desde que me isolei dos homens,
vivo trancado num quarto escuro e abafado.
Nele, o ruido do computador é constante,
e todos podem viver em paz.
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Vez por outra alguém entra:
não lhes dou a honra da minha curiosidade.
Desprezo todos os visitantes.
Ocasionalmente me chamam,
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finjo que nem ouço.
Passei grande parte da minha vida,
deitado aqui sem fazer nada.
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Escrevo só para fazer de conta que vivi.
Aqui, onde passo as semanas sozinho,
abro meu DS e cheiro sua telas.
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