Quem Somos Nós
Quem somos nós? De onde viemos? Para onde vamos?
É difícil crer que exista alguma pessoa em todo o mundo que nunca haja feito essa pergunta para si própria, nem se por apenas um minuto.
Onde começa, e onde termina o “existente”? O existente é “infinito”?
É algo muito difícil de acreditar que exista um “fim”, um limite, um lugar onde você possa falar “acabou, não existe mais nada além disso, vamos voltar que não há mais nada pra se ver”.
Existe algo além do mundo orgânico, do universo material, algum lugar onde exista muito mais do que apenas aquilo que nossos olhos enxergam, que a ciência prova e explica, com precisão?
É impossível ter certeza sobre esse assunto. É algo que sempre alguém vai tentar explicar, mas nunca vai conseguir convencer todos. O certo é criar você próprio o que você vai acreditar, e não acreditar em alguma coisa só porque todos acreditam.
Em quem devemos acreditar? Na ciência? Na religião? Em nenhum dos dois? Ou nos dois?
A religião é algo simples, porém complexo. Já a ciência é algo complexo, porém simples. Mas como assim?
A religião é algo cuja teoria é extremamente simples, que poderíamos seguramente explicar tudo que acontece, em resumo, por Deus. Mas por que então, ela também é complexa? A religião abrange e explica absolutamente tudo, dá uma explicação exata de tudo que propõe. Mas ninguém pode provar que a religião é um caminho certo, pois ela simplesmente tira idéias do nada. Se o que alguma religião fosse provado, todas as nossas dúvidas teriam uma resposta, e o maior mistério da humanidade estaria acabado. Porém alguma religião ser provada é algo improvável.
A ciência ,por outro lado, é algo extremamente complexo, possuindo inúmeras fórmulas e procedimentos. A ciência tem uma explicação perfeitamente aceitável para tudo que ela diz, e se ela prova algo, aquilo é oficial, está certo e não há chances de estar errado, o máximo que pode acontecer é alguém futuramente detectar algum pequeno equívoco no que o cientista original propôs, porém a base continuará a mesma. Mas onde está o lado simples da ciência então?
A ciência só consegue explicar aquilo que vê. Não consegue dar absolutamente nenhuma resposta sobre o que há antes da vida, ou depois da vida, o que existia antes do Big Bang, e o que vai existir depois que o universo acabar. Se acabar. A ciência abrange uma área relativamente pequena do existente, apesar de por outro lado, conseguir provar tudo que abrange. É exatamente o contrário da religião.

Macacos também fazem reflexões.
Faça, se ainda não tiver feito, uma séria reflexão sobre essas perguntas. Quem somos nós? De onde viemos? Para onde vamos? Onde começa, e onde termina o “existente”? O existente é “infinito”? Em quem devemos acreditar? Na ciência? Na religião? Em nenhum dos dois? Ou nos dois?
Você nessa sua reflexão passará por vários caminhos. Terá horas que você terá certeza que não existe um Deus. Terá horas que você não conseguirá explicar nada sem partir na tese que Deus existe. Terá momentos que você não conseguirá enxergar como é possível existir algo além da morte. Porém haverá horas que você acreditará plenamente que a vida é infinita, independente de como, em reencarnação, em um paraíso, ou numa mistura dos dois.
Você passará várias vezes pela questão “O universo é infinito?” ou “Existe algo além do mundo orgânico e material?”
Após a essa reflexão, caberá a você definir em o que você irá acreditar.
O objetivo de todas as civilizações do universo é se desenvolver, e expandir seu conhecimento e domínio pelo universo.
O objetivo do Universo é responder à seguinte pergunta:
Quem Somos Nós
E acredito que nenhum criatura já tenha chegado a essa resposta.
Com esse texto, darei início a uma série onde tentarei explicar o que cada cultura, cada povo, cada religião e cada área da ciência crê. Qual o limite de cada uma entre o real e a especulação.