– Júpiter possui uma fonte interna de calor (não nuclear). Provavelmente procedente do colapso da matéria durante sua formação. No interior do planeta a temperatura alcança os 30.000°C, fluindo continuamente para o exterior.
– Em apenas 9 h e 50 min Júpiter completa uma volta em torno de si mesmo e intensas correntes

Quase uma estrela
elétricas são geradas na camada de hidrogênio metálico. A eletricidade produz um poderoso campo magnético, 14 vezes mais intenso que o terrestre e que se estende para além de Saturno, mas é invertido em relação ao nosso. Lá, a agulha de uma bússola trava rapidamente sem oscilações, e onde indicar o Norte é , na verdade, o Sul.
– Contudo, Júpiter possui uma rotação diferenciada, e os ventos ora vêm do leste, ora do oeste, entre outras direções alternativas, devido aos redemoinhos alimentados pelo gradiente térmico entre o equador e os pólos.
– A ausência de atrito com uma superfície sólida permite que furacões como a Grande Mancha Vermelha, durem mais de três séculos. Ela é um redemoinho de alta pressão onde cabem duas Terras, elevando-se acima das nuvens ao redor. Porém, os ventos de direções contrárias que circulam acima e abaixo dificultam explicações satisfatórias para sua estabilidade. Eu me pergunto, o que aconteceria se alguém fosse…sugado por esse furacão?
– Em 1979 as duas sondas Voyager descobriram um halo de poeira muito fino, que vai de 100 a 122 mil km do centro de Júpiter e um sistema de três anéis. O anel principal tem cerca de 6 mil km de espessura e se estende de 122 a 129 mil km do centro do planeta, englobando a órbita de duas luas, Adrastéa e Metis, (que são as fontes de partículas do anel). Dados recentes da sonda Galileo revelaram que um segundo anel muito tênue trata-se, a rigor, de um anel interno e outro externo, e ambos se estendem de 129.200 a 224.900 km do centro do planeta.
– Ao contrário dos anéis de Saturno, formados por blocos massivos e brilhantes de rocha e gelo, os anéis de Júpiter são constituídos por uma poeira tão fina que seriam invisíveis para alguém que estivesse em seu interior.
– As estrelas produzem energia através de uma reação chamada fusão nuclear. Dois núcleos de hidrogênio colidem, em altíssima velocidade, e se fundem num núcleo de hélio, liberando enormes quantidades de energia. Para isso acontecer é preciso haver uma colossal massa desse gás, confinada de modo a atingir pressões e temperaturas extremas, que

Io, o melhor lugar para se passar as férias
desencadeiam a reação nuclear. Júpiter, por pouco não acumula tanto gás e vira uma estrela, mas, mesmo assim, 25.000 km abaixo do seu topo gasoso a pressão atinge a respeitável marca de 3 milhões de vezes a pressão na Terra ao nível do mar.
– Io, uma das luas de Júpiter, foi um achado interessante. A sonda Voyager relatou em Io, as primeiras atividades vulcânicas fora do nosso planeta. Essas explosões de magma são mais potentes do que qualquer uma aqui na Terra (incluindo super-vulcões) e são geradas pelo grande movimento das marés. Mas, desde quando Io tem mar? Não tem, as marés lá são de terra. Devido à perturbação causada por Júpiter e duas outra luas, Europa e Ganímedes, o solo lá pode se elevar a uma altura de 100 metros.
– Na mitologia, Júpiter corresponde a Zeus, deus dos céus, dos raios, das tempestades e senhor dos deuses. E Io era uma ninfa (ou princesa, em outras versões) por quem Zeus se apaixonou.
By: Luca Lobo