Ornitorrinco gigante com dentes é descoberto

5 11 2013

Uma espécie extinta de ornitorrinco gigante, com uma potente arcada dentária, foi identificada a partir de um dente fossilizado, anunciaram cientistas australianos e americanos no “Journal of Vertebrate Palaeontology”.

Ilustração oficial divulgada por pesquisadores mostra a espécie recém descoberta. No canto direito, na parte de cima, estão os dentes descobertos.

Ilustração oficial divulgada por pesquisadores mostra a espécie recém descoberta. No canto direito, na parte de cima, estão os dentes descobertos.

Com o mesmo bico de pato característico de seus parentes atuais, mas dotado de dentes, com uma pele grossa e patas que são ainda mais esquisitas que os de hoje, este ornitorrinco carnívoro, batizado Obdurodon tharalkooschild, viveu entre 5 e 15 milhões de anos. Os cientistas acreditam que ele media cerca de um metro, ou seja, o dobro do ornitorrinco atual.

Esta nova espécie foi identificada a partir de um único molar descoberto por Rebecca Pian, da Universidade Columbia de Nova York, no sítio de Riversleigh, no estado australiano de Queensland (nordeste). O Obdurodon tharalkooschild (fale isso 3 vezes rápido) viveu em uma época em que se pensava que os ornitorrincos eram menores e sem dentes, ou seja, exatamente ao contrário do que foi provado, explica Michael Archer, da Universidade de Nova Gales del Sul. “A nova espécie era um animal essencialmente aquático, como seu primo contemporâneo, e habitava nas imediações de pontos de água nas florestas que então cobriam a região”, acrescenta Suzanne Hand, também da Universidade de Nova Gales do Sul.

Ele se alimentava provavelmente de crustáceos e de pequenos vertebrados como rãs e tartarugas, cujos fósseis foram achado no mesmo lugar. Os ornitorrincos, que são ovíparos, só são encontrados agora no leste da Austrália.

Fonte: G1

By: Kappa Luca





Paleontologistas descobrem quatro crânios de dinossauro desconhecido

24 02 2010

Um grupo de paleontólogos descobriu uma nova espécie de dinossauro, já batizada de abydossaurus, que viveu há 105 milhões de anos no estado de Utah, nos Estados Unidos. Entre os fósseis encontrados em pedras muito duras estão quatro crânios, dois deles completos. O bicho descoberto pertence ao grupo dos saurópodes, que eram muito grandes, tinham pescoço e rabo compridos e eram herbívoros. Segundo os cientistas, que publicaram o achado no periódico científico Naturwissenshaften, é muito raro encontrar crânios de animais desse grupo, já que eles tinham os ossos da cabeça muito finos e leves, fato que os ajudava a não sobrecarregar o longo pescoço.

Seguem fotos:

Olha o passarinho!!!

By: Luca Lobo





Descoberto peixes gigantes de 66 mil anos

19 02 2010

Os mares pré-históricos estavam cheios de peixes gigantescos que se alimentavam de plânctons e que desapareceram na mesma época em que os dinossauros, sugere uma pesquisa recém-publicada. Cientistas no Reino Unido e nos

Maneiro

Estados Unidos estudaram fósseis que mostram que o peixe existiu entre 66 milhões e 172 milhões de anos atrás. Eles acreditam que pode se tratar de “uma parte que faltava na história evolucionária de peixes, mamíferos e ecossistemas do oceano”. A descoberta foi divulgada na última edição da revista “Science”. A equipe internacional que realizou o estudo incluiu acadêmicos das universidades de Glasgow e Oxford, Universidade DePaul, em Chicago, Universidade Fort Hays, no Kansas, e Universidade do Kansas.

Nova espécie

O projeto começou em Glasgow, com uma análise dos despojos de um peixe gigantesco do período Jurássico, Leedsichthys, em conjunto com a escavação de uma nova espécie da mesma criatura em Peterborough. Jeff Liston, da Universidade de Glasgow, chefiou a escavação em Peterborough e achou que esta nova espécie era uma anomalia. “O avanço veio quando descobrimos outros fósseis, semelhantes aos Leedsichthys, mas em rochas muito mais recentes”, disse. “Estas amostras indicaram que havia peixes que se alimentavam por filtragem há muito mais tempo do que pensávamos.” Liston disse que a partir daí os pesquisadores começaram a reavaliar coleções de museus e a descobrir essa característica em fósseis no mundo inteiro, que não tinham sido muito estudados ou que haviam sido identificados de maneira errada. Vários dos novos fósseis mais importantes –todos da mesma família de peixes dos Leedsichthys– vieram de locais no Kansas. Outros fósseis foram encontrados em áreas em Dorset e Kent, no Reino Unido, e no Japão.

Mamíferos

“Foi só depois que estes peixes desapareceram do ecossistema é que mamíferos e peixes cartilaginosos como a arraia manta, tubarão-peregrino e tubarão-baleia começaram a se adaptar àquele papel ecológico”, disse Liston. O cientista disse que a descoberta tem “implicações para o nosso entendimento da produtividade biológica em oceanos modernos e como a produtividade mudou ao longo do tempo”. Uma das amostras mais bem preservadas do Kansas tinha sido considerada previamente semelhante a um tipo de peixe-espada. Quando membros da equipe começaram a limpar a amostra, descobriram um vão sem dentes na boca, com uma ampla rede de placas ossudas alongadas para extrair grandes quantidades de plâncton microscópico. A equipe deu o nome de Bonnerichthys a este peixe, que tem comprimento entre quatro e cinco metros, em uma homenagem à família do Kansas que descobriu o fóssil.

By: Luca Lobo





Fossil comprova que passaros evoluíram de dinossauros

28 09 2009

Fósseis extremamente bem preservados de dinossauros achados no nordeste da China mostram os exemplos mais antigos de penas já encontrados e representam a prova final de que os dinossauros eram ancestrais dos pássaros, segundo cientistas. As espécies são indubitavelmente mais antigas do que o Archaeopteryx, encontrado na Alemanha, que vinha sendo tido como o fóssil de pássaro mais antigo já encontrado. A descoberta foi descrita por Xu Xing, da Academia de Ciências Chinesa, em Pequim, e sua equipe na revista especializada Nature.

A teoria de que os pássaros evoluíram dos dinossauros sempre foi posta em dúvida por causa da ausência de penas em espécies mais antigas do que o Archaeopteryx.

Anchiornis huxleyi

Anchiornis huxleyi

Mas os novos fósseis, encontrados em duas localidades diferentes, são, em sua maioria, pelo menos 10 milhões de anos mais velhos do que o do pássaro encontrado na Alemanha, no fim do século 19.

Um dos dinossauros, batizado de Anchiornis huxleyi, está extremamente bem conservado, dizem os cientistas.

O dinossauro tinha extensa plumagem cobrindo seus braços e cauda e os pés – formando quatro asas. “Por todo o esqueleto, você vê penas.” disse Xu à BBC News.