Exposição em Londres traz imagens microscópicas premiadas

16 10 2009
Óvulo humano no momento exato em que espermatozoides tentam fecundá-lo. (Foto: M I Walker/Wellcome Image Awards 2009)

Óvulo humano no momento exato em que espermatozoides tentam fecundá-lo. (Foto: M I Walker/Wellcome Image Awards 2009)

O instituto Wellcome Trust inaugurou nesta semana em Londres uma exposição com novas fotos e ilustrações de sua biblioteca de imagens científicas. O instituto premiou as 19 melhores imagens por sua contribuição para o entendimento da ciência e pela “inspiração” que provocam.

As fotos, que usam técnicas extremamente avançadas de fotografia microscópica, variam de detalhes de vasos capilares, células, até sementes e um óvulo sendo fecundado.

Reconstrução das vilosidades do intestino delgado de camundongos. Sua utilidade é aumentar a superfície do intestino para ajudar na digestão. (Foto: Paul Appleton/Wellcome Image Awards 2009)

Reconstrução das vilosidades do intestino delgado de camundongos. Sua utilidade é aumentar a superfície do intestino para ajudar na digestão. (Foto: Paul Appleton/Wellcome Image Awards 2009)

Segundo Alice Roberts, bióloga, antropóloga e escritora, que apresentou a premiação, as imagens e fotografias podem ajudar os cientistas a entender as estruturas que são muito pequenas para serem vistas a olho nu, elucidar a relação entre estrutura e função e “até ilustrar ideias abstratas difíceis de entender de outro jeito”.

Copolímeros, usados para transportar medicamentos dentro do corpo humano, permitindo controlar o tempo em que a substância é liberada. (Foto: Annie Cavanagh/Wellcome Image Awards 2009)

Copolímeros, usados para transportar medicamentos dentro do corpo humano, permitindo controlar o tempo em que a substância é liberada. (Foto: Annie Cavanagh/Wellcome Image Awards 2009)

“As imagens também formam uma ponte, de modo que não cientistas ou pesquisadores de diferentes disciplinas possam apreciar os conceitos que, de outra forma, permaneceriam esotéricos” – disse Roberts.

As fotos estarão expostas no instituto até o ano que vem.

Fonte: G1