Ah! O universo, lindo em sua maximidade, perfeito em sua infimidade e absurdo como ele próprio. Tão grande que se o universo conhecido fosse do tamanho de uma moeda de 5 centavos, o verdadeiro (estipulado) universo teria o tamanho da Terra. Grande o suficiente e esquisito o suficiente para que certas coisas, que mais parecem ficção científica, acabem se revelando verdadeiras. E é por isso que hoje apresento-lhes, uma lista com as coisas mais bizarras e incríveis já encontradas lá fora. Então se encoste, relaxe, ligue a música e se prepare para viajar pelos cantos mais esquisitos do cosmo.
Curiosidades sobre Marte
20 02 2010– Os povos antigos viam somente um único astro capaz de rivalizar com o brilho avermelhado de Marte. Era uma estrela brilhante da constelação do Escorpião, que ficou conhecida como Antares, ou anti-ares.
– Apesar do clima atual, Marte já foi temperado, e existem muitas evidências da ação erosiva da água, que no passado deveria preencher os atuais leitos secos de rios, formando também lagos e talvez pequenos mares.
– A estrutura mais espetacular em todo o planeta é, sem dúvida, o Monte Olimpo, a montanha mais alta de todo o Sistema Solar, erguendo-se 27 km acima das planícies à sua volta. Trata-se de um vulcão extinto com uma base quase circular de 600 km de diâmetro.
– Marte possui dois pequenos satélites, Phobos e Deimos, cujos nomes significam, respectivamente, medo e terror.
Segundo a mitologia, as criaturas que acompanhavam Marte em suas batalhas. Eles foram descobertos em 1877 e têm formas irregulares, percorrendo órbitas quase circulares ao redor de Marte, mostrando sempre a mesma face para o planeta, como a Lua. (Phobos e Deimos também é o nome de um blog super legal na internet).
– Phobos e Deimos têm origem desconhecida. As notáveis diferenças de composição em relação a Marte tornam improvável uma formação contemporânea. E a hipótese de que seriam asteróides capturados também esbarra em sérias dificuldades.
– Não é nada fácil chegar em Marte. Das quase quarenta missões já enviadas ao planeta, pouco mais de um terço atingiu plenamente seu objetivo. A primeira foi a Mariner 9, em 1971, e a mais recente está neste momento explorando a superfície marciana: a sonda Phoenix.
– Por outro lado, nunca foram enviadas tantas sondas de exploração para um só lugar do Sistema Solar quanto para Marte. E não basta alcançá-lo. Queremos pousar e investigar a superfície. O aumento da complexidade leva a um inevitável maior risco de insucesso.
– As rochas marcianas são mais ricas em ferro e magnésio que as terrestres, mas pobres em potássio e alumínio. Sua típica coloração avermelhada se origina de óxidos de ferro, como a hematita, presentes em sua superfície.
– Marte tem uma fina camada atmosférica composta principalmente por dióxido de carbono, e também alguns traços de nitrogênio, argônio, oxigênio e vapor de água. A baixa densidade permite que a superfície de Marte seja continuamente bombardeada por radiações solares, que não são absorvidas.
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Crateras revelam gelo escondido no subsolo de marte
26 09 2009
Evaporação do gelo revela a pureza do material desenterrado pelo impacto do meteorito.
Meteoritos que atingiram recentemente a superfície de Marte revelaram depósitos de água congelada logo abaixo da superfície do planeta. Os depósitos foram fotografados pela sonda MRO(Mars Reconnaissance Orbiter), da NASA. A água foi encontrada a meio caminho entre o polo norte e o equador marciano. “Nós sabíamos que havia gelo de subsuperfície nas altas latitudes de Marte, mas nós descobrimos que ele se estende até muito mais próximo do equador do que se poderia imaginar tendo em vista o atual clima de Marte,” disse Shane Byrne, cientista da equipe responsável pela operação da câmera de alta resolução HiRISEO. Outra surpresa para os cientistas foi descobrir que a água é muito pura. Até agora se acreditava que o gelo abaixo da superfície ficaria misturado com o solo, em uma proporção meio-a-meio de pó e gelo. Mas o nível de evaporação mostrou que o gelo que estava acumulado e que foi descoberto pelo impacto do meteorito era 99% puro.
O gelo foi detectado em oito crateras diferentes, com profundidades variando de 45 centímetros a 2,5 metros.

Locais e profundidades onde foram fotografadas as ocorrências de água congelada em Marte.
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WHAT’S UP!
26 09 2009Saiba o que acontece no céu da sua cidade!
Eu, hoje, estava explorando o ótimo site do APOLO 11, uma ferramenta que nunca tinha reparado: o WHAT’S UP!
Ele se trata de uma ferramenta que lhe informa quais planetas e satélites estão visíveis da sua cidade e suas coordenadas. Também lhe informa o quarto da Lua e sua porcentagem de iluminação, e informações sobre o nascente e poente do Sol. É uma ferramenta bem parecida com o Heavens Above, site que já havia citado anteriormente, porém mais simples e totalmente em português!
Para acessá-la, clique aqui.
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Considerado o envio de Astronautas à “buracos gravitacionais”
12 09 2009Resumo
Quem não estiver a fim de ver o post inteiro, veja este resumo: Os astronômos estão estudando a possibilidade do envio de astronautas e satélites para pontos de Lagrange, que sõa pontos onde a gravidade de dois astros se anulam. Estes pontos existem entre a Terra e o Sol, Terra e a Lua, entre dois planetas, entre qualquer planeta e alguma de seu satélite natural, etc. Nesse ponto sem nenhuma força gravitacional, estações podem ser posicionadas de forma que o gasto de combustível será praticamente nulo. Também é estudada a utilização de Rodovias espaciais, que se trata da formação de rotas entre diversos pontos de Lagrange, de forma que naves poderam trafegar pelo sistema Solar com baixo consumo de combustível e mais rapidamente.

Pontos de Lagrange envolvendo a Terra
Matéria completa
Apesar de Marte, da Lua e asteroides serem os lugares que todos costumam a estimar mais, as próximas etapas da exploração humana do espaço continuam como uma incógnita. Tudo começou quando o presidente Barack Obama encomendou uma revisão dos planos da NASA – E o rumo da exploração espacial depende muito das decisões dos EUA perante seus investimentos.
Porém, uma viagem tripulada à Marte ainda é algo não muito próximo, uma vez que robôs ainda têm muito que examinar por lá, e a tecnologia humana ainda tem que achar um jeito de armazenar mantimêntos sulficientes para manter uma tripulação que poderá ir pra Marte.
Buraco gravitacional

Ilustração do ponto de Lagrange L2, que fica 4 vezes mais distante da Terra que a Lua
A comissão da Casa Branca responsável pelo estudo dessas alternativas está considerando mais uma possibilidade: mandar astronautas para um “buraco gravitacional,” um lugar absolutamente vazio, onde não existe nenhum corpo celeste onde se possa pousar, e uma força de gravidade absolutamente nula e que fica quatro vezes mais distante do que a Lua, a mais de 1 milhão de quilômetros da Terra.
Primeira vista, pode parecer meio sem sentido. Porém, esse buraco gravitacional é chamado Ponto de Lagrange, um ponto no espaço onde a aceleração da gravidade da Terra e do Sol são exatamente iguais. Uma vez que a lei da Física Inércia, diz que um corpo tende a ficar estacionado a não ser que uma força atue sobre ele (no caso, a gravidade), e se esse corpo estiver em movimento retilíneo uniforme, ele continuará executando o mesmo movimento até que uma força o desvie. Logo, os objetos nesse ponto podem permanecer lá indefinidamente com um gasto quase nulo de combustível.
Super Rodovia espacial

Ilustração artística de uma Super Rodovia Espacial
Os pontos de Lagrange não são exclusividade da Terra e do Sol. Eles existem em qualquer lugar onde a gravidade é nula, devido ao equilíbrio da força gravitacional de dois astros. Assim, existem pontos de Lagrange entre a Terra e a Lua, entre os planetas e o Sol, entre dois planetas vizinhos, entre um planetas e suas luas, etc.
Teoricamente, uma nave poderia se movimentar pelo Sistema Solar mais rapidamente, e com pouco consumo de combustível, se usasse as rotas entre os diversos pontos de Lagrange, criando uma espécie de Super Rodovia Interplanetária.
Muitos dos satélite novos, que ainda estão em construção, serão lançados em diversos pontos de Lagrange, principalmente o L2. Neste ponto já está instalado desde 2001 o satélite de WMAP. Astrônomos também consideram o envio de astronautas para esses pontos como um treinamento para missões interplanetárias.
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Estação espacial será chave para ir a Marte, diz cientista
31 08 2009O envio de humanos a Marte exigirá a realização de pesquisas médicas na Estação Espacial Internacional pelo menos até 2020, um prazo cinco anos além do que prevê o atual orçamento da Nasa, segundo a principal cientista da agência espacial norte-americana para esse programa.
A estação é um projeto de 100 bilhões de dólares e 16 países, que está sendo concluído no ano que vem após mais de dez anos de obras. A prorrogação das suas atividades foi uma surpreendente conclusão da comissão da Presidência norte-americana que avalia o programa espacial tripulado dos EUA.
O relatório deve ser entregue nesta semana à Casa Branca, mas só será divulgado publicamente a partir de meados de setembro.
A comissão concluiu também que o orçamento anual da Nasa, de 18 bilhões de dólares -aproximadamente metade para projetos tripulados-, está cerca de 3 bilhões de dólares aquém do que seria necessário para realizar a iniciativa Constellation depois da aposentadoria dos ônibus espaciais e da estação. O objetivo do Constellation é levar o homem de volta à Lua, e de lá para Marte.
“A Nasa precisa da EEI (Estação Espacial Internacional),” disse a cientista Julie Robinson. “Uma permanência de seis meses na estação espacial será a melhor analogia que poderemos fazer para um trânsito de seis meses na microgravidade até Marte no futuro.”
De acordo com ela, as pesquisas sobre exposição a radiação, perda óssea e outros efeitos das longas viagens espaciais exigem que a estação funcione pelo menos até 2020. Só assim, de acordo com a cientista, será possível concluir que “o próximo passo além da órbita baixa da Terra (será) um passo seguro para a humanidade.”
A Nasa pretende gastar cerca de 2,5 bilhões de dólares por ano nas operações da estação espacial até 2015.
Em audiências públicas recentes, membros da Comissão de Planos para os Voos Espaciais Humanos disseram que o encerramento do projeto apenas cinco anos depois do fim da sua construção criaria atritos com os sócios Rússia, Europa, Japão e Canadá, que investiram muito no programa e esperam recompensas.
A ex-astronauta Sally Ride, presidente dessa subcomissão, disse que o grupo notou um amplo apoio à continuidade e até ampliação do programa da estação espacial em 2016 e além.
“Não começamos com essa perspectiva,” disse Ride. “Não achamos que tirar a EEI em 2016 faça sentido.”
Enquanto a Nasa e a Casa Branca começam a avaliar as recomendações da comissão, os 13 tripulantes da Estação e do ônibus Discovery começam em breve a descarregar mais de sete toneladas de novos equipamentos de laboratórios, mantimentos e peças de reposição para o complexo orbital.
Fonte: O Globo
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Americanos propõem à Rússia expedição tripulada…
28 08 2009A Nasa propôs nesta quarta-feira (26) à Rússia realizar uma expedição tripulada conjunta a Marte, aproveitando a experiência acumulada na Estação Espacial Internacional (ISS).

Foto da superfície de Marte, tirada por uma sonda espacial.
“Um voo pilotado a Marte deve estar a cargo de uma tripulação internacional, utilizando as conquistas científicas alcançadas no projeto da ISS”, declarou o representante da Nasa na Rússia, Mark Bowman, citado pela agência oficial RIA Novosti.
Bowman afirmou que a possível expedição conjunta seria dirigida pela Nasa e pela agência espacial russa, Roscosmos, e contaria, além disso, com uma participação mais ativa da Agência Espacial Europeia (ESA) e de outros países que colaboraram no projeto multilateral da ISS.
“Estou convencido de que a tripulação deve ser formada por representantes de muitos países”, disse Bowman. Ele insistiu em que uma viagem a Marte requer esforços de vários países para ter sucesso. Mas a própria Nasa não acredita ser possível fazer uma jornada dessa antes de 2035.
O representante da agência ressaltou que, antes de empreender a viagem a Marte, é preciso completar o projeto da ISS e realizar novos voos tripulados à Lua, para acumular mais experiência e material científico e técnico.
Até agora, a Rússia planejava realizar por sua conta voos a Marte, com o objetivo de enviar naves automáticas em 2015 e tripuladas muitos anos depois, mas a crise mundial parece ter adiado os projetos. (É o capitalismo selvagem atrasando o desenvolvimento humano!)
No entanto, diretores da Roscosmos admitem ultimamente que um país não pode enfrentar sozinho o ambicioso projeto de um voo interplanetário, que requer experiência, tecnologia e financiamento de muitas nações.
A Rússia, que acumula grande experiência em voos tripulados de longa duração, já realiza junto com a ESA simulações de viagens a Marte para testar a compatibilidade psicológica e a tolerância dos expedicionários em condições de isolamento tão longo.
Fonte: G1
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Como seria a vida em cada planeta do Sistema Solar?
27 08 2009Como deveriam ser os Extraterrestres para sobreviver em cada um dos planetas do Sistema Solar? Veja este exelente artigo retirado da revista Super Interessante Nº234. O artigo é meio velho, de 2006, mas é muito interessante mesmo, ainda mais pois contém ilustrações ótimas! Confira o artigo:
Mercúrio
Para resistir ao calor e frio extremos – de noite, faz um frio muito grande, de cerca de 90 Kelvin no planetinha – o nosso mercuriano teria de se esconder nas crateras dos pólos. O problema é que, sem poder aproveitar a luz solar e com uma atmosfera muito rarefeita para respirar, ele teria pouquíssima energia a seu dispor. Por isso, seria um organismo pequeno e simples, provavelmente um ser unicelular, feito de moléculas formadas de silício – substância muito comum na areia que cobre o solo do planeta.
Vênus
Nesse planeta, a temperatura média é de 480 graus Celsius. Por isso, o venusiano seria uma espécie de tatu que passaria a maior parte do tempo enterrado para se proteger do calor. Como a água só poderia ser obtida no subsolo, ele precisaria de garras para cavar e para se prender às rochas e não ser levado pelos ventos fortes que sopram por lá. As células desse bicho seriam construídas com nutrientes retirados do solo. Devido à grande concentração de enxofre, o ET federia como um ovo podre.
Marte
Para resistir à temperatura média de 60 graus negativos, o marciano teria escamas protetoras. Em suas veias correria álcool, que congela a uma temperatura mais baixa que a água. Para completar, uma membrana protegeria seus olhos das tempestades de areia. Como em Marte há gás carbônico na atmosfera e água no subsolo, o planeta poderia sustentar plantas. E o bicho seria herbívoro. Por fim, suas longas pernas o ajudariam a saltar – um meio eficiente de se locomover na baixa gravidade.
Saturno
A temperatura média de 180 graus negativos e os ventos inclementes assolam esse planeta. Imaginamos dois saturnianos: um grupo viveria nos pólos, onde os ventos são mais brandos. Suas grandes asas funcionariam como velas para propulsão e captadores de energia solar. O outro viveria no equador, onde há mais energia – e muito vento. As asas seriam menores. Sem a superfície necessária para captar energia, eles precisariam da ajuda de bactérias para fazer as reações químicas e obter energia.
Júpiter
Para poder voar, seu corpo teria a forma de medusa e seria oco. Os ventos entrariam pela abertura da parte inferior e inflariam o “balão”. Os imensos poros funcionariam como bocas por onde o jupiteriano absorveria os gases nutritivos da atmosfera, que seriam então distribuídos pelo organismo por meio de uma rede de canais. Para controlar a velocidade, ele contrairia o corpo como um fole. O movimento espremeria os canais internos, que devolveriam gases tóxicos ao ambiente.
Urano
Como há pouca energia, só organismos simples, como fungos, sobreviveriam. Esse planeta gira com os pólos voltados para o Sol. E a cada 80 anos, essas regiões mergulham em um inverno escuro por 20 anos. Os uranianos teriam de aproveitar os ventos para se mudar dos pólos para o equador e vice-versa, atrás do sol. Os ETs absorveriam moléculas orgânicas da atmosfera pela pele porosa. A luz provocaria reações que transformariam essas moléculas em outras, gerando calor.
Netuno
A quase 5 bilhões de quilômetros do Sol, pouquíssima energia chega até ali. Os netunianos poderiam ser fungos semelhantes aos de Urano. Devido ao frio, de até 150 graus negativos, protegeriam as células com uma substância anticongelante. Sacudidos pelos ventos, soltariam esporos (células reprodutoras) que se espalhariam em todas as direções. Germinariam nas camadas mais densas das nuvens, nutridos pelo material orgânico que há ali. Pelas hastes ocas, o ET absorveria nutrientes.
Plutão
A temperatura de 200 graus negativos não oferece nenhum atrativo para a vida. Mas e estas estruturas cristalinas? Talvez sejam vírus congelados. O astrônomo Fred Hoyle acha que o núcleo dos cometas é carregado desses microorganismos. Como Plutão tem tudo para ser um cometa adormecido, poderia haver uma colônia por lá. Essa criatura não come, não respira nem produz nada. É só um código genético dentro de uma proteína, esperando uma célula para invadir e se replicar.
Fonte: Revista Super Interessante Nº234 Dezembro 2006
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O Mito das Duas Luas
23 08 2009Pois é… acredito que alguns saibam do Mito das Duas Luas. Esse é um mito que surgiu em 27 de Agosto de 2003 , dia que Marte passou mais perto da Terra desde 57.617 aC, nesse dia, marte passou à 55.760.000 Km da Terra.
Porém, o mito que cito, é que Marte, na próxima quinta-feira (27 de Agosto) passaria MUITO mais perto do que 55.760.000 Km, tão perto que seria possível vê-lo do tamanho da Lua.
Porém, vou alertando que esse mito é fake, antes que vocês fiquem plantados o dia inteiro no quintal olhando pro céu dia 27. Porém achei interessante relatar isso aqui, e aproveitar para esclarecer bem o por que que Marte aparecer no céu com o tamanho da Lua é totalmente impossível.
“A 27 de Agosto de 2003, Marte esteve somente a cerca de 56 milhões de quilómetros da Terra. Foi o mais perto que esteve em cerca de 60 mil anos! Antes, só os Neandertais o tinham visto tão perto! (apesar de que Marte esteve a 56,5 milhões de quilómetros de distância em 1971) E só vai estar tão perto novamente em 2287.” – Foi o que disse um Investigador, estudante de doutoramento e professor de astrobiologia na Universidade de Austin (lol não achei o nome dele).
Mesmo no dia 27 de Agosto de 2003, não foi possível ver Marte muito maior do que uma estrela (obviamente, não me refiro ao Sol) no céu.
Porém um bosta brincalhão não identificado decidiu no Verão de 2003 enviar massivamente um e-mail a dizer que Marte iria estar tão perto da Terra que no céu se iriam ver duas luas.
Agora, uma coisa que ele provavelmente não contava, é que essa história pegou. E muito. Muita gente começou a repassar esse e-mail massivamente. Porém, com o tempo, a história relaxou…
Devido às órbitas de Marte e da Terra à volta do Sol, é natural que a cada 780 dias Marte se encontre mais próximo à Terra (A cerca de 60 milhões de quilômetros da Terra)
Se aproveitando desse fato, em 2005 outros bostas brincalhões decidiram enviar o mesmo e-mail de novo, fazer a onda massiva voltar. (Detalhe: os espertões não se deram ao trabalho de sequer mudar um pouco o e-mail).
Mas com o tempo a febre baixou e a história foi esquecida no final do mesmo ano… Porém ela voltou em 2006. E em 2007 de novo. E outra vez em 2008.
Porém essa história é fake, e qualquer história que possa surgir de planetas aparecerem no céu terráqueo com o tamanho da Lua vai ser fake. A Lua fica à cerca de 384.405 km da Terra, e o planeta mais próximo da Terra (Vênus) teve sua passagem mais próxima da Terra em 1850, quando passou à 39.514.827 km da Terra, ou seja, cerca de 102 vezes mais longe da Terra do que a Lua. E Vênus é cerca de 3,5 vezes maior do que a Lua, logo foi possível ver Vênus como um ponto 29 vezes menor que a Lua. Já Marte, tem um diâmetro de 6.794 km, aproximadamente 2 vezes o tamanho da Lua, logo Marte teria que estar no mínimo duas vezes mais longe da Terra do que a Lua (teria que estar à 768.810 km da Terra) para poder ser visto do tamanho da Lua.
Não fique triste, porém.
Você deve ter ficado triste de saber que Marte não ficará do tamanho da Lua cheia. Porém, parece que esse show foi substituído por outro…
Olhe para o alto no dia 27 de agosto. Aproximadamente às 21 horas a Lua crescente estará encobrindo a gigantesca estrela Antares, na constelação de Escorpião. O fenômeno é chamado de ocultação e terá duração aproximada de quatro horas. Cerca de uma hora depois, a gigante vermelha ressurgirá lentamente de trás da Lua, produzindo um efeito bem legal.
Antares se localiza a 600 anos-luz de distância. É 700 vezes maior que o Sol e seu diâmetro é 152 mil vezes maior que o disco Marciano. Apesra de eu achar que Marte do tamanho dá Lua é mais legal que isso, acho que uma coisa dessas vale muito a pena ser observada.
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