Mais do Mesmo – PC Returns

8 05 2010

by: Pedro A.





Nerdisse épica

24 03 2010

By:Otávio~





PC Chronicles

15 03 2010

by: Pedro A.





Wrong Hole – The Videoclip

21 11 2009

Sem palavras, vejam o vídeo e chorem de rir.





40 Anos de Internet: O Dia em que o Destino dos Nerds Mudou.

2 09 2009
O computador usado por Berners-Lee para criar o primeiro servidor web do mundo: internet só se popularizou em meados de 1990

O computador usado por Berners-Lee para criar o primeiro servidor web do mundo: internet só se popularizou em meados de 1990

Se Vanusa tivesse errado o Hino Nacional, em 2 de setembro de 1969, por maior que fosse a solenidade, poucos, além dos presentes, saberiam. Talvez o fato nem chegasse aos jornais.

Naquela época não existia vídeos no YouTube. As buscas eram feitas em bibliotecas e os protestos não se estendiam a países separados por oceanos. A internet começava a surgir, mas era apenas um experimento tímido, reservado a poucos.

Há exatos quarenta anos, não mais do que vinte pessoas se reuniram em um laboratório de Kleinrock, na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, a fim de assistir dois computadores passando dados volumosos por meio de um cabo cinzento de cinco metros. Para muitos, era o nascimento da internet: um teste da uma rede militar Arpanet, motivado pela Guerra Fria.

A consolidação de uma rede de computadores ocorreu poucas semanas depois, em 29 de outubro, quando pesquisadores fizeram o servidor da universidade transmitir dados para outro servidor localizado 630 quilômetros ao norte, no Instituto de Pesquisa de Stanford.

As múltiplas redes só começaram a surgir anos adiante, na década de 1970, com a chegada dos protocolos TCP/IP. Os e-mails vieram logo em seguida, antes da virada para 1980. Na década seguinte, apesar de já existirem os sufixos padronizados “.com” e “.org”, quase ninguém usava a ferramenta de comunicação e poucos sabiam o significado da palavra “internet”.

O cenário só começou a mudar em 1989, com a chegada do WWW (World Wide Web), uma plataforma interativa criada por Tim Berners-Lee a partir da junção do hipertexto com a prática dos protocolos TCP e DNS. Dali em diante, a internet se tornou algo popular, sendo, enfim, chamada pelo próprio nome.

Ninguém imaginaria, porém, que, em menos de vinte anos, o número de pessoas conectadas chegaria a 1,5 bilhão. Neste meio tempo, seres humanos viraram “internautas” ou “usuários”, que passam cada vez mais horas em frente aos computadores, muitas vezes calados, mas emitindo e recebendo informações como nunca.

Além de notícias, da interatividade e da comunicação em tempo real, os internautas encontraram uma nova forma de entretenimento e de cultura. Para a revolta da indústria, o modo de consumir música e cinema mudou com a chegada do Napster e de muitos indexadores de BitTorrent, dos quais ainda sobrevivem Mininova e The Pirate Bay, entre outros.

“O grande dilema da internet nos próximos anos é se ficará como um espaço de liberdade, presente nos ideais de seus criadores desde o começo, ou se retrocederá a um espaço controlado”, diz Marcelo Branco, coordenador do projeto Software Livre Brasil e diretor do Campus Party.

As empresas de hoje, segundo Branco, precisam se readaptar ao modelo libertário da internet. “Não só as empresas de tecnologia, mas todas têm o grande desafio de abertura. No mundo da internet, os valores mudaram. Elas precisam se abrir se quiserem aproveitar o espaço, como é o caso do Google, por exemplo”, explica Marcelo Branco

O mundo parece viver uma época de transição e, como aconteceu nas décadas de 60, 70, 80 e 90, ninguém sabe prever o que mais a internet poderá trazer nos próximos anos. Se virão mais revoluções, interferências e invasões maliciosas, somente ela, a própria internet, poderá nos dizer. Uma coisa é quase certa: o spam continuará a existir.

Leia também:

Fonte: Info Plantão.




Voltei no Tempo

23 08 2009

Bem pessoal, hoje tenho algo bem tenso pra contar pra vocês.

Primeiramente gostaria de dizer que não tenho doenças mentais, e caso as tivesse queria dizer que tinha tomado meus remédios na hora.

Hoje de madrugada, como um bom nerd, estava nerdeando no PC até altas horas, quando do nada me bate uma fome arrebatadora. Fiz uma rápida visita a cozinha e comi pão de queijo frio com coca sem gás, e fui de novo ao meu quarto.

Quando cheguei lá, eu juro pela alma da minha santa mãezinha, o fórum que eu estava lendo estava com todas as postagens datadas em janeiro do ano passado.

Na hora eu fiquei muito assustado e comecei a suar frio, peguei meu celular e liguei para o Pedro (o outro autor desse blog) e perguntei como prosseguir, mas ele me mandou tomar no cu e reclamou porque eram 3:30 da manhã. Então, num ato de coragem,  voei no meu computador e pressionei F5 com todo o meu vigor.

No momento que fiz isso, a página ficou branca, e demorou bem mais do que normalmente se demora pra atualizar uma página. “Ela deve estar voltando para o tempo atual”, pensei eu, me afastando do computador pra caso algo estranho acontecesse. Mas então a página apareceu, e estava do jeito que eu tinha a deixado quando sai.

Antes de voltar a nerdear fiz uma blitz no meu quarto inteiro pra ver se não tinha nenhum Agente Smith tentando me fazer sair da Matrix.

É isso aí, depois disso eu aprendi a nunca mexer com o tempo, destrui meu cartucho do Zelda Ocarina of Time e agora só jogo jogos educativos.

Abraços.





Fernando, o Nerd

22 08 2009

PAF! E lá está mais um mosquito morto grudado na parede. Fernando não tem dó de nada que atrapalhe sua concentração diante do computador. É mosquito, mosca, aranha, lagartixa, cachorro, mãe. Tudo leva um tabefe, Fernando é impulsionado pela raiva e pelo stress causados pelo mundo fora de sua realidade. O computador é sua vida, nada pode tirá-lo dali. Seu grande sonho é virar uma placa-mãe, para ver de perto todos os processos que ocorrem dentro do seu computador. Amigos e parentes temem pela sua saúde física e mental, que parece ter piorado desde o dia que ele criou um software que ele diz ser sua namorada. Fernando e sua namorada – nomeada por ele de Linuxinha – tem uma relação doentia. O casal mantém contato físico através do hardware, que Fernando alisa suavemente como se fossem os seios de uma menina. E a cada dia que passa ele se comporta de uma maneira mais absurda.

Alguns anos atrás, dona Armelinda, sua mãe, entrou no quarto e viu seu filho pelado lambendo o fio do teclado e introduzindo seu orgão genital na ventoinha do computador. Chocada, Armelinda pediu uma explicação. Ele alegou estar fazendo sexo com sua namorada, e pediu para que a mãe saísse do quarto, pois estava deixando Linuxinha constrangida. Sua mãe, muito católica, logo temeu que o capeta estivesse possuindo seu filho. Um exorcista foi chamado até a casa, mas seus métodos não surtiram resultado algum. Fernando continuava tarado por seu computador e sua namorada imaginária. Fernando não sai de seu quarto para nada, nem mesmo para fazer cocô. Desesperada, sua mãe recolhe as fezes do filho, que caem ao lado da cadeira. Fernando é um vegetal virtual. Sua tendinite se agravou tanto que hoje ele usa as mãos apenas para acariciar Linuxinha, sua querida esposa. Mas o motivo por estar descrevendo tudo isso é que no ano passado aconteceu algo muito estranho.

O fornecimento de energia elétrica foi interrompido no bairro onde mora o Nerd-vegetal por várias horas. Dona Armelinda ficou assustada ao não ouvir barulho no quarto de Fernando. Subiu as escadas e encontrou sua nora – digo – o computador desligado e seu filho, caído no chão. Ela chorou freneticamente ao ver aquilo, teve um ataque cardíaco e caiu quase morta no chão. Após um tempo, a luz é reestabelecida, e Linuxinha e Fernando voltam a vida. Ele olha para o chão e vê sua mãe, morta, e sorri. “Agora sim, farás parte do meu mundo!”, exclama. O vegetal-virtual coloca o corpo de sua mãe sobre o scanner, liga-o e, como se tivesse sido abduzida, sua mãe some do quarto e aparece na tela do computador! Era tudo o que ele queria, um corpo! Ainda desmaiada, a agora virtual Armelinda não sabia o que havia acontecido com ela. Fernando prontamente passa um anti-vírus em sua mãe e ela se recupera. Chocada, ela grita e pergunta a si mesma o que teria acontecido. Apressado, Fernando abre o Photoshop e, utilizando-se de seus dotes, transforma sua mãe em uma mulher extremamente gostosa e sensual. Abriu outro programa que ele criou, retirou o cérebro da mãe e substitiu-o pelo de sua amada, Linuxinha. Agora Linuxinha finalmente tinha um corpo! E pela primeira vez ele pode transar vendo sua amada, ainda que no fundo ela fosse sua mãe, mas o incesto não preocupava Fernando. O problema é que Linuxinha engravidou, e o filho do vegetal-virtual acabaria sendo seu irmão! Ele tentou formatar o bebê, mas era tarde demais. Em uma de suas madrugadas em claro, Fernando viu assustado o nascimento de seu filho-irmão, que foi cuspido pela impressora. Feliz e confuso, Fernando deu a ele o nome de TJK100T:V2. Fernando estava feliz ao saber que havia feito um filho como ninguém jamais havia feito, mas sua alegria durou pouco. Linuxinha não resistiu a sobrecarga de memória do parto e executou uma operação ilegal, morrendo em seguida. Desesperado, Fernando pegou o pequeno TJK100T:V2, amassou-o e jogou-o no lixo, acusando-o da morte de sua amada.

E hoje, pela primeira vez em anos, Fernando desligou seu computador. E nisso sossegou seus olhos e então Maria Lúcia ele reconheceu, ela trazia a Winchester 22, a arma que seu primo Pablo lhe deu. Então ele apontou para a cabeça, apertou o gatilho e morreu.

TJK100T:V2 foi encontrado por um lixeiro, que entregou-o a um orfanato. Ele foi adotado por uma rica família inglesa, e pretende estudar Direito em Harvard.

————————————————————————————–

Todos os personagens dessa história são ficticios e não tem nenhuma relação com pessoas reais.

Gostaria também de solicitar ao autor Pedro Augusto a mostrar esse texto a sua irmã, que é minha professora de redação.

Abraços.