Telescópio faz visão infravermelha mais ‘profunda’ do Universo já feita (By: Otavio)
By: Luca Lobo
PS: Esse post é longo, porem interessante.. recomendo ler
Mercúrio parece ser menos montanhoso que Marte e a Lua, e suas entranhas são muito diferentes das de outros planetas do Sistema Solar, segundo um artigo publicado nesta quarta-feira (21) pela revista “Science”.
A publicação inclui dois estudos realizados a partir das informações enviadas pela sonda espacial Messenger, que há um ano se tornou a primeira a orbitar Mercúrio. O satélite artificial vem fazendo observações da topografia e do campo gravitacional no hemisfério norte do planeta, que possui reservas profundas de sulfureto de ferro.
A sonda, de quase meia tonelada, foi lançada ao espaço por um foguete Delta II em agosto de 2004 e, após três passagens pelas proximidades do planeta, se posicionou em março de 2011 em uma órbita elíptica, entre 200 e 15 mil quilômetros da superfície de Mercúrio.
Os técnicos da Nasa — agência espacial americana — indicam que essa órbita busca proteger o aparelho do calor propagado pelas áreas mais quentes da superfície de Mercúrio.
Um dos instrumentos na cápsula robótica é um altímetro de laser que estudou a superfície no hemisfério norte de Mercúrio, onde se verificou que a variedade de elevações é consideravelmente menor que as da Lua e de Marte.
O telescópio SUNRISE, cuja construção foi liderada pelo Instituto Max Planck para Pesquisa do Sistema Solar, na Alemanha, registrou imagens da superfície do Sol em uma resolução inédita. Movimentadas por campos magnéticos, porções de gás sobem e descem e nuvens de matéria são ejetadas, dando à superfície solar sua estrutura granulada.
Aí vão as imagens:
Cada imagem mostra a mesma região solar em quatro comprimentos diferentes de onda, como está indicado na lambda acima de cada foto. A escala é de 1 - 20000.
O telescópio que pesa mais de 6 toneladas, foi lançado de uma base na Suécia em 8 de junho e levado por um balão de hélio de 130 metros de diâmetro a uma altitude de 37 quilômetros. De lá, na estratosfera, as condições de observação são similares às do espaço: as imagens não são prejudicadas por turbulência (está acima do nível das nuvens, e o ar é muito rarefeito) e a câmera pode dar zoom em luz ultravioleta, que de outro modo seria absorvida pela camada de ozônio. As variações na radiação solar são particularmente pronunciadas em luz ultravioleta.
Separado do balão, o SUNRISE desceu de paraquedas em 14 de junho, pousando na Ilha Somerset, em território canadense. (imagina você está passeando com seu cachorro e vê um telescópio de 6t descendo de para quedas?)
Toda a informação (material de análise) colhido pelo telescópio somava cerca de 1,8 terabytes. Com base em todas essas informações (e muitas outras que ainda podem ser colhidas) está se iniciando uma intensa pesquisa sobre a atividade solar, visando descobrir muitos mistérios (inclusive aquela história que as manchas solares podem sumir em menos de 20 anos).
Desde o lançamento do Telescópio Espacial Kepler, no início de 2009, os
Consepção artística de uma lua habitável, com uma bela vista para o seu planeta gasoso.
astrônomos têm aguardado a primeira detecção de um planeta semelhante à Terra, orbitando outra estrela – veja Telescópio espacial Kepler vai começar busca por outras Terras.
O telescópio, que carrega em seu nome uma homenagem ao grande astrônomo, pai da astronomia moderna, Johannes Kepler, tem como principal objetivo encontrar planetas extrassolares, principalmente habitáveis.
Mas agora, a idéia está indo até mais longe. Uma equipe de cientistas da Universidade College London, comandada pelo Dr. David Kipping, acredita que será possível descobrir até mesmo “exoluas” – luas dos planetas extrassolares, também conhecidos como exoplanetas.
Para detectar planetas extrassolares, é necessário que estes apresentem um movimento “especial”, como passar na frente de sua estrela mãe, ou “balançar” durante sua órbita.
Quais as condições para uma lua ser habitável?
Se um planeta parecido com Saturno estiver a uma distância adequada de sua estrela, então a temperatura permitirá que a água em estado líquido e seja estável em luas suficientemente grandes, tornando-as potencialmente habitáveis.
Os astrônomos descobriram que exoluas habitáveis com apenas 20% da massa da Terra serão facilmente detectáveis com os instrumentos do Kepler.
Potencialmente, o telescópio poderá procurar luas habitáveis do tamanho da Terra ao redor de mais de 25.000 estrelas, localizadas a até 500 anos-luz do Sol. No céu inteiro, há milhões de estrelas que poderiam ser rastreadas em busca de exoluas habitáveis contando-se tão-somente com a tecnologia atual.
Aqui vou fazer um guiazinho para quem gosta de observar o céu…
Você já viu a ISS (Estação Espacial Internacional) ou o telescópio Hubble à olho nú? Se não, vocÊ vai aprender nesse guia. Ver estas duas criações do homem que orbitam a Terra são coisas muito fáceis, mais do que você imagina. E suas passagens são coisas nem um pouco raras também! É possível vê-las quase todo dia à olho nú, pois estão em órbita da Terra.
Primeiro, entre neste site.
Este site é um site próprio para isso, ele te ajudará a localizar não só a ISS e HST (Hubble), como também outros satélites articiais, estrelas, cometas e até planetas.
Logo depois de entrar no site, defina sua localização. Para isso, clique em select from map (indicado na imagem abaixo)
Defina sua loocalização com a maior precisão possível, e depois disso apenas escolha o fuso horário (Time zone), e se quiser escolha um nome para sua localização, e depois salve. Se você preferir, pode também criar um usuário (Create new user account) e salvar estas informações para uso em qualquer computador. (Não acho que seja realmente nescessário, mas se você for um homem de vários computadores deve ser útil…)
Agora, escolha uma passagem. Em “Satellites” (abaixo de configuration) você terá uma lista de satélites a escolher. ISS, é a estação espacial internacional, e HST é o Telescópio Hubble.
Interpretando a tabela:
Date: a data que o satélite selecionado passará.
Mag: Magnitute. Quanto menor melhor. Se for menor que 3, será possível ver a olho nú. Se for inferior a 0, chamará bastante atenção (Entre 0 e 3 é visível, mas é bem possível que se confunda com uma estrela qualquer no céu).
Starts: o Time é a hora que a passagem irá começar. Alt é a altitude, inclinação que estará no céu (0° é a linha do horizonte, e 90° é o ponto mais alto visível no céu). Az. é em que direção será possível ver a passagem ( se você verá a sul, norte, leste, oeste, nordeste, noroeste, sudeste ou sudoeste da localização que você entrou no site.
Max. altitude: informa a mesma coisa que Starts, só que quando o satélite estará no seu ponto culminante (mais visivel)
Ends: a hora, inclinação e direção que a passagem irá terminar.
Para obter ainda mais precisão sobre a passagem, clique sobre a data dela.Você poderá acessar um mapa celeste com a tragetória do satélite, uma tabela com informações mais precisas, e recentemente foi incluso no site uma visão do “Ground Track” (no topo da página), que nada mais é do que um mapinha de onde exatamente o satélite selecionado passará por cima.
Uma dica final: é bom ajustar seu relógio com o site. Assim não há possibilidades de você errar horário. Para isso, vá em “Home” clique “What time is it ?” em Micellaneous (Lá em baixo). Ajuste seu relógio com o “Local”.
Bom, acho que é isso! Espero que consigam ver a ISS ou o Hubble. Qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail do blog (phobosedeimos09@gmail.com) ou pelos comentários do post.
ISS